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IVA: como vai funcionar e qual deve ser o valor

Reforma Tributária


Na última semana, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, havia estimado que, com as atuais exceções da Reforma Tributária aprovado pela Câmara, a alíquota única do IVA ficaria entre 26% e 27%. Mas na prática, o valor deve ser regulamentado apenas por uma lei complementar após a aprovação da PEC 45/2019 no Senado e a sanção do presidente.


Em entrevista à GloboNews, Appy disse que “a alíquota pode ficar em torno desse nível que nós já estávamos trabalhando (25%). Não acredito que vai fugir muito desse número que já estávamos trabalhando, mas vai depender do que vai acontecer com algumas variáveis”, completou.

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Neste artigo você vai ver:


COMO VAI FUNCIONAR O NOVO IMPOSTO?

A partir da Reforma Tributária, cinco impostos serão substituídos por dois Impostos sobre o Valor Agregado (IVA), seguindo o modelo IVA dual. As mudanças propostas são as seguintes:


Primeiramente, os três tributos federais – PIS, Cofins e IPI – serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), sob responsabilidade do governo federal. A implementação está prevista para ocorrer em 2026, com uma abrangência geral a partir de 2027.


Em seguida, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) será introduzido em substituição ao ICMS (estadual) e ao ISS (municipal). Esse imposto terá administração compartilhada entre os Estados e municípios. A transição para o novo sistema está planejada para acontecer de forma gradual entre os anos de 2026 e 2032.


Conforme o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, a soma das alíquotas dos dois IVAs deve ser ajustada de forma a manter a carga tributária em 25%. Contudo, algumas categorias de produtos e serviços terão uma redução de 50% nesse valor (ou seja, 12,5%), e outros serão isentos, como é o caso da cesta básica nacional.

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QUAIS VARIÁVEIS PODEM AUMENTAR OU REDUZIR O NOVO IMPOSTO?

Sobre as variáveis que vão influenciar o cálculo da alíquota, o secretário disse que são quatro, principalmente: grau de sonegação, elisão fiscal, inadimplência e litígio tributário.


Conforme Appy, esses pontos vão puxar o valor do novo imposto para baixo. Na contramão disso, as exceções (setores que pagarão menos impostos), devem “inflacionar” a alíquota padrão para cima.


Também na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que é fundamental o rediuzir as exceções incluídas pela Câmara dos Deputados.

Na entrevista à GloboNews, Appy reconheceu que a alíquota do novo imposto, o IVA, mesmo em torno de 25%, será alta para padrões mundiais. “É alta para padrões mundiais, só que o Brasil já é um dos países que mais tributa o consumo no mundo, então a alíquota é a necessária para manter a arrecadação.”


De acordo com a Tax Foundation, a média do IVA na União Europeia é de 21%, já em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerados os mais ricos do mundo, é de 19%. O Japão tem um dos menores valores de Imposto sobre Valor Agregado, com apenas 10%. Por outro lado, a Hungria tem um dos maiores IVAs, com 27%.


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